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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

GALERIA DE PRESIDENTES

Regina Lopes da Silva (2a da Esquerda para direita)













Maria Ines de Castro (1a da direita para esquerda)














Lourdes Moraes Leme


















Da Esquerda para direita: Shirlei de Castro, Terezinha Belei Pivetta e Dirce Pontes Tonche














Maria de Lourdes Santos Pinto -2008

NOSSAS CRIANÇAS











SÃO VICENTE DE PAULO


Vicente de Paulo nasceu na cidade de Pouy na França, aos 24 de abril de 1581. filho de pobres camponeses, manifestou o desejo e gosto para o estudo. Entrou para o seminário e foi ordenado padre ainda bem novo, com apenas dezenove anos de idade. O início de sua vida sacerdotal foi marcado por muitas dificuldades e desacertos. Inicialmente, estava muito preocupado em ajudar sua família e em conseguir certa estabilidade financeira. Diante de uma série de fracassos, foi amadurecendo e, sobretudo a partir de 1613, se lançou inteiramente no serviço aos pobres. Em contato com os camponeses, conheceu o estado de abandono religioso e miséria em que viviam as populações do campo. Percebeu que os pobres tinham necessidades urgentes e que, para ser fiel a Cristo, era preciso servi-los. Começou então, a pregar missões entre os pobres e a fundar diversas organizações de caridade. Passando a residir em Paris e enfrentando uma época de guerra, confusão política de grandes problemas sociais e de desorganização da Igreja, Pe. Vicente de Paulo passou a se dedicar inteiramente á evangelização e serviço dos pobres. Para esse fim, fundou a Congregação da Missão, e a Companhia das Filas da Caridade. De muitas maneiras e com criatividade, desenvolveu uma intensa ação caritativa e missionária, sempre contando com os padres e irmãos de sua Congregação com as irmãs de Caridade e com muitos leigos e leigas generosos. Entendia que o pobre é a imagem de Cristo desfigurado, a quem devemos servir. E a Igreja deve estar a seu serviço. Por isso, atuou na reforma da Igreja, sobretudo muito colaborando na reforma do clero. Faleceu no dia 27 de setembro de 1660, foi beatificado em 1724 pelo Papa Bento XIII e canonizado em 1737. “Voltemos nossa mente e nosso coração para São Vicente de Paulo, homem de ação e oração, de organização e de imaginação, de comando e de humildade, homem de ontem e de hoje. Que aquele camponês das Landes, convertido pela graça de Deus em gênio da Caridade, nos ajude a todos a pôr mais uma vez as mãos no arado – sem olhar para trás - para o único trabalho que importam o anúncio da Boa Nova aos pobres...” (João Paulo II)

SÃO VICENTE DENUNCIOU AS INJUSTIÇAS CONTRA AS CRIANÇAS


Denunciou, por exemplo, o modo de tratar os meninos expostos, as crianças que eram abandonadas à porta dos conventos e das instituições sociais da época. “São Vicente contou como eram vendidos aos mendigos, a oito soldos a peça; quebravam-lhe os braços e as pernas para excitar a piedade dos passantes para que lhes dessem esmolas, e os faziam morrer de fome” (ib., X,941). Nos dias de São Vicente de Paulo, a morte campeia solta por toda parte. Suas maiores vítimas: AS CRIANÇAS. Muitos pais, por desespero ou irresponsabilidade, abandonam seus filhinhos às portas das igrejas ou numa rua qualquer. Esfomeados e doentes, muitos deles morrem ali mesmo, sob o olhar indiferente dos transeuntes; outros são recolhidos pelo juizado de menores e levados a um albergue. Essas criaturas tornam-se conhecidas e tristemente famosas como as crianças “expostas”. Vicente toma conhecimento da situação. Vivem em condições tão precárias e desumanas, que o próprio Vicente comenta: Faz cinqüenta anos que não sobrevive nenhuma dessas crianças. Por um preço irrisório os mendigos compram esses pobrezinhos e mutilam parte de seus corpos, a fim de despertar a compaixão dos passantes e obter deles a esmola. Essa repugnante realidade estremece as fibras mais profundas do coração de Vicente e revolta-lhe o estômago. Com certeza não vai suportar que tudo continue como está. Na Paris do século XVII, surgiam cada ano 500 ou 600 crianças “filhas do Pecado, que eram recolhidas em uma instituição oficial, denominada O BERÇO. Poucas sobreviviam. Vicente estava no pleno fervor das suas obras quando lhe caiu nas mãos essa espantosa estatística: de 500 ou 600 enjeitados hospedados num ano na “couche” (era este o número de crianças expostas que, apenas em Paris, a miséria e libertinagem ofereciam todos os anos à piedade pública) depois de uns dez anos não se encontra nenhum com vida. Vicente aprofunda o inquérito e descobre que na “couche” ninguém se ocupa dos pequenos “expostos” apenas sejam desmamados, mas as amas degeneradas e mal pagas que os guardam com gosto se desembaraçam deles, cedendo-os ao primeiro impostor que usa deles para os seus objetivos infames, como partir-lhes os braços e as pernas para excitar a compaixão dos transeuntes e obter esmolas. Vicente não faz escândalo. O mundo é que precisa de escândalos para comover-se. Depois quer inquéritos e processos. Tudo bem. Mas Vicente sabe como acabam essas coisas, ou antes, como acabavam no seu tempo. Instaurar-se-á um processo, mostrar-se-á que as crianças estão bem na “couche”, que engordam como perús e nas festas civis recitam poesias em honra do Rei. Depois a diretora folgazona será substituída por outra rabugenta e de mão leve e as crianças continuarão a morrer sem tanto barulho e sem perturbar o sono e a digestão da gente de bem. Poucas sobreviviam. “Essas criaturinhas estavam muito mal assistidas: uma ama-de-leite para quatro ou cinco crianças” diz Vicente (XIII, 798), que acrescenta: “Vendiam-nas por oito soldos a mendigos que lhes quebravam as pernas e os braços, para excitar a compaixão dos que lhes dessem esmolas”... outras morriam de fome” (Ib.). Vicente encarrega-se totalmente da obra dos enjeitados. Afinal – diz ele – àquelas pequenas criaturas faltam apenas as mães; demo-lhes mães. Serão as suas Filhas da Caridade. Dá-lhes um regulamento com normas sábias para que as crianças cresçam sãs, leais, confiantes e sem complexos. Preocupa-se também com os seus pezinhos que não devem andar nus pelo chão; com a sua cabecinha que não deve estar exposta ao sol. Preocupar-se-á, sobretudo, que, a seu tempo, aprendam um ofício, para que não cresçam na ociosidade e naufraguem na vida. As Senhoras e as Filhas da Caridade, impelidas pelo Zelo de Vicente, vão se dedicar às crianças abandonadas; não vão apenas conservar-lhes a vida; ensinarão a ler e escrever, e, depois, um ofício, para que possam ganhar a vida. As despesas sobem; as Damas da caridade que tomaram a peito aquela obra manifestam a intenção de abandoná-la. Mas Vicente é inamovível: “Tendes tanto ouro e tantas medalhas em casa, que estão aí a fazer?” e não hesita em dizer à Rainha Ana d’Áustria: “uma rainha pode bem passar sem essas jóias”. Elas convencem-se. Será o pão garantido para os seus enjeitados. " QUE O SENHOR TE ABENÇOE E TE GUARDE; QUE O SENHOR FAÇA RESPLANDECER SEU ROSTO SOBRE TI E TENHA MISERICÓRDIA DE TI QUE O SENHOR SOBRE TI LEVANTE O SEU ROSTO E TE DÊ A PAZ." E QUE MARIA IMACULADA TE CUBRA SEMPRE COM O SEU MANTO PROTETOR. AMEM

SÃO VICENTE DE PAULO E AS CRIANÇAS


“todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt 25, 40) Crianças largadas a mais absoluta miséria, são expostas e excluídas, colocadas em mãos erradas, onde muitas das vezes, eram vendidas e obrigadas a verem, e sentirem seus braços quebrados, por um simples esmola. Algumas nem chegavam a tal ponto, morriam, muitas das vezes, por falta de alimento, ou até mesmo infecções no corpo, devido as fraturas e descaso com o mesmo. O índice de alfabetização, é mínimo, e com isso, cresciam com nenhuma perspectiva de vida. Através deste cenário, Vivente de Paulo juntamente com Luiza de Marillac, irão ao encontro destes pequeninos. Que cena mais triste Luiza e Vicente tiveram de presenciar, algo que nem mais o mais carrasco, seria capaz de negar uma mísera ajuda. Assim, abrigam estas crianças no abrigo La Couche, onde eram alimentadas e cuidadas dos ferimentos, e além disso davam um lar, onde não mais passariam fome e frio. Pelo menos dez mil e duzentas crianças passaram pelo La Couche. Por estar tão comprometidos com seus ofícios, Vicente resolve então, entregar aos cuidados destas crianças, as Filhas da Caridade, que logo após deixam para outros donos. Aquele homem rude, que até primeira vista, era de se mostrar grotesco e impenetrável, com as crianças, se mostrava um homem manso e delicado, com aquele sorriso e com o olhar, mostrava confiança àqueles pequeninos que nem sequer confiavam em suas mães. Este fato é tão marcante em sua vida, que até em sua imagem tradicional, denominada “Pai dos Pobres”, posta uma criança no colo, e outra, agarrada em seu corpo. Deus se fez agir em Vicente e em Luiza de Marillac, e assim a amizade um com o outro, só crescia e quem ganhava com isso, era o povo de Deus.

VISITA DO ARCEBISPO METROPOLITANO







No dia 27 de Novembro de 2008 a Creche São Vicente de Paulo de Votorantim recebeu a visita do Arcebispo Metropolitano Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues. A sua presença ocorreu durante a sua visita Pastoral a região da Paróquia São João Batista e Imaculada Conceição de Votorantim. Acompanharam Dom Eduardo o Pároco Pe. Paulo Roberto Gonzáles e o Diácono Wilson Lopes de Almeida.

CRECHE SÃO VICENTE DE PAULO COMPLETA 25 ANOS


Quem passa pela Avenida 31 de Março, principal rua do Centro de Votorantim não imagina que a poucos metros dali existe a Creche São Vicente de Paulo, a primeira Creche Comunitária do Município que completa o seu Jubileu de Prata pelos seus primeiros 25 anos de Fundação. A Obra Unida mantida pela Sociedade de São Vicente de Paulo (Vicentinos) foi fundada em 26 de Janeiro de 1984 e atualmente atende 60 Crianças de 03 meses a 04 anos de idade filhos de famílias carentes ou de baixa renda. Trabalham na creche 11 funcionários, entre auxiliares administrativos, professoras, monitoras e serventes, além da equipe de cozinha que prepara as quatro refeições diárias para as crianças. Como referência, o custo mensal por criança gira em torno de R$ 200,00 (duzentos reais).

A História
Em 1972 os Vicentinos começaram a pensar na construção de um Lar para idosos. Depois surgiu a idéia da Construção de uma Creche, pois a única existente na cidade pertencia a Indústria Votorantim e havia muitas mães que precisam trabalhar fora de casa e não tinham com quem deixar os filhos nem mesmo pagar uma escolinha ou uma empregada. E em 1974 os Vicentinos começaram a trabalhar pela creche, promovendo festas, almoços, jantares e desenvolvendo uma série de atividades.
Depois de dez anos de luta, a creche finalmente surgiu. Antes, entretanto, há cerca de três anos e meio a Prefeitura doou uma área aos Vicentinos, de quatro lotes atrás do Centro de Saúde. Como o terreno havia sido desapropriado para se tornar uma área verde, houve um impasse e os Vicentinos acharam melhor não construir ali a Creche.
Em 1983, ano em que a SSVP de Votorantim comemorava o seu Jubileu de Ouro pelos seus 50 anos de fundação os Vicentinos conseguiram comprar com recursos próprios, três casas juntas, num terreno de 10 metros de frente por cerca de 100 metros de fundos. O espaço físico passou por uma reforma contando com duas salas para berçário, refeitório, cozinha, escritório e uma sala de aula, além de uma área para recreação e um espaço coberto.
Para as reformas os Vicentinos contaram com o apoio de diversas pessoas, que fizeram doações.
Em 26 de Janeiro de 1984 o sonho se tornava realidade com a fundação da primeira Creche Comunitária do Município que teve a sua primeira diretoria assim estabelecida:
Presidente: Dirce Pontes Tonche
Vice Presidente: Dante Tonche
1ª Secretária: Iane Alves Silva Miranda
2ª Secretária: Maria Zildinha Borgato Feitosa
1ª Tesoureira: Wilma Vetorazo Galli
2ª Tesoureira: Luiza Monteiro Pozza
Diretor Nato: Martinho Santos Matiaze
Vogais: João Pivetta, Maria de Lourdes Bompani, João Jacinto Vieira, Maria Troiano de Toledo e Enzo Fongaro.
A partir do ano de 2000 na administração das Consocias Shirlei de Castro e Terezinha Belei Pivetta a Creche começou a ganhar uma ampla reforma com a compra de um novo terreno ao lado ocorrido no ano de 1997, contando sempre com o apoio das Conferências Vicentinas, da Central Geral do Dízimo e da Prefeitura Municipal. No local foi construído uma nova Ala e depois reformada a já existente concluindo-se as reformas no ano de 2.007.


As Presidentes:
1984 - Dirce Pontes Tonche
1987 - Maria Inês de Castro
1990 - Regina Lopes da Silva
1992 - Dirce Pontes Tonche
1996 – Lourdes de Moraes Leme
2000 – Shirlei de Castro
2004 – Terezinha Belei Pivetta
2008 – Maria de Lourdes Santos Pinto

NOSSO CARNAVAL

Os alunos do Maternal I e Maternal II colocaram suas fantasias e se divertiram no baile de carnaval da Creche São Vicente de Paulo.
As crianças dançaram, cantaram, brincaram com confete e serpentina e se socializaram de maneira muito feliz.
Foi uma tarde bastante animada. Que tal conferi-la?